domingo, 19 de julho de 2015

Nutrição Infantil: Intolerância a lactose em bebês? Provavelmente não...



Eu sei que nós mães temos muitas dúvidas,  nesse texto a nutricionista Karine Durães, explica sobre lactose, não deixem de ler!!



Não Nutrição Infantil: Intolerância a lactose em bebês? Provavelmente não...: Com certeza você já leu na web a palavra lactose. Dieta sem lactose. Iogurte sem lactose. Mas o que é lactose? Seria bom tirar das criança...

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Nutrição Infantil: Por que eu me preocupo com alimentação complementa...

Hoje temos tantas informações, não me conformo com algumas pessoas que ainda dizem não se preocupe não faz mal, eu dei e ninguém morreu. Esse texto da nutricionista Karine Durães é muito bom e explica muito bem sobre essa questão.

Nutrição Infantil: Por que eu me preocupo com alimentação complementa...: O futuro está chegando cada vez mais rápido. Nunca tivemos tanta informação em tão pouco tempo. Na alimentação então... trinta anos for...


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Como e quando introduzir novos alimentos ao bebê


Meu filho mais novo acabou de completar seis meses, agora já começam os sucos e as papinhas doces e salgadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até a criança ter 6 meses. Depois dessa idade, o leite materno não contém mais, sozinho, todos os nutrientes de que o bebê precisa, especialmente o ferro, por isso outros alimentos passam a ser necessários para complementar a dieta. 

Em alguns casos em que mãe precise voltar ao trabalho e tenha que introduzir novos alimentos antes dos 6 meses, converse com o pediatra primeiro. Na prática, muitos médicos acabam orientando a introdução de alimentos por volta dos 4 meses.

Os pediatras costumam sugerir que as frutas, em forma de suco e papinhas, sejam a primeira novidade na dieta do bebê. Na parte da manhã, depois da primeira mamada do dia, você pode oferecer uma dose bem pequena de suco (por volta de 30 ml a 50ml) com uma colherinha de plástico ou silicone, ou mamadeira.

No começo os bebês que mamam no peito às vezes costumam rejeitar o bico da mamadeira, vá insistindo aos poucos.

Não acrescente açúcar ou água e prefira frutas naturalmente mais doces e menos ácidas (como a laranja lima). 

De início, pode ser que ele não aprecie muito o gosto, mas vale a pena insistir para, aos poucos, ir educando o paladar da criança. Pode demorar até dez tentativas para ela aceitar a novidade. É importante lembrar também de introduzir um limento por vez e aguardar alguns dias (geralmente três dias) para oferecer outro ou misturar (assim você poderá avaliar se houve alguma reação). Algumas boas opções para acrescentar ao suco de laranja são acerola e mamão papaia. 

Para um lanchinho da tarde, experimente raspar ou amassar banana (prata, maçã ou nanica), pêra ou maçã (crua ou cozida) e também dar com uma colher pequena, aumentando a quantidade à medida que o bebê demonstrar mais interesse.

Nas próximas postagens falaremos das papinhas salgadas e colocarei algumas receitas. 



terça-feira, 14 de julho de 2015

Segundo filho

Fiquei um bom tempo afastada, e nesse tempo muita coisa aconteceu. Tive o segundo filho, terminei a faculdade e agora como nutricionista e, com dois filhos pequenos, retorno para nosso Bate papo entre mães. Acredito que estou um pouco mais experiente. O segundo filho te deixa mais segura e confiante. Bem que me diziam: 'com o segundo filho tudo é mais fácil, mais tranquilo'. Como várias situações já não são novidade, muita coisa que passei com o primeiro filho, hoje percebo que foi exagero. Fiz coisas erradas que agora tento concertar com o filho mais novo.  Por outro lado,  estou mais cansada, agora o trabalho é em dobro, são dois e dois pequenos. Isso também todo mundo falava: 'dois filhos pequenos é cansativo, porém tem suas vantagens, crescem juntos, brincam juntos, um fazendo companhia para o outro, etc'. É isso que eu espero. Que sejam além de irmãos, amigos e companheiros. E pra você que está nessa situação ou pretende entrar nessa "loucura" de ter filhos com um pouco de diferença de idade um do outro, fica uma dica: se organize, pense, reflita, converse com seu marido. Pese os prós e os contras, pois depois dos filhos sua vida nunca mais será a mesma, isso eu posso te garantir.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

ALIMENTAÇÃO INFANTIL


Pequenas orientações!



            A alimentação exerce um papel fundamental sobre a saúde da criança. O estímulo ao aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida, aliado à introdução da alimentação complementar adequada até o 2º ano de idade, são determinantes na formação de hábitos alimentares mais saudáveis. Hábitos adquiridos no decorrer da infância e da adolescência são fáceis de serem mantidos na vida adulta e durante o envelhecimento. As práticas alimentares formam os hábitos que adotamos e que seguimos por toda a vida!
            Atualmente, com a modernidade e a facilidade de acesso a produtos industrializados cheios de sal, açúcar e gorduras, a saúde das pessoas vem se modificando e as doenças como obesidade, diabetes e hipertensão tem aumentado muito, atingindo nossas crianças mais precocemente.
            Os primeiros anos de vida de uma criança especialmente os dois primeiros anos são caracterizados por crescimento acelerado e enormes aquisições no processo de desenvolvimento, incluindo habilidades para receber, mastigar e digerir outros alimentos, além do leite materno, e no autocontrole do processo de ingestão de alimentos para atingir o padrão alimentar cultural do adulto.
            Para tentar prevenir ou reverter este quadro e melhorar a qualidade de vida de nossas crianças, estamos apresentando estas orientações, que tem por objetivo principal orientar os pais, familiares e cuidadores a praticarem escolhas alimentares mais saudáveis no momento de alimentar as suas crianças, garantindo crescimento e desenvolvimento adequados e saúde para a vida toda.



Alimentação nos primeiros 6 meses de vida
            O aleitamento materno exclusivo significa que a mãe deve dar somente o leite do seu peito para o seu bebê durante os seis primeiros meses de vida. Ou seja, só leite materno, sem chás, sem águas, sem sucos, sem outros leites e sem qualquer tipo de alimento líquido ou sólido.

Alimentação após os 6 meses de vida
            A partir dos 6 meses, as necessidades nutricionais da criança já não são atendidas só com o leite materno, embora este continua sendo uma fonte importante de nutrientes.
            A partir desta idade, a criança já apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber outros alimentos. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até 2 anos. O leite materno continua alimentando a criança e protegendo de doenças.
            Se a criança estiver mamando no peito, aos 6 meses deve-se oferecer três refeições por dia com alimentos complementares, mais o leite materno. Essas refeições constituem de dois purês de fruta (fruta amassada) e uma papa salgada (amassada), pois contribuem com o fornecimento de energia, proteína e micronutrientes, além de preparar a criança para a formação de hábitos alimentares saudáveis no futuro. A partir do 7º mês até 11 meses essas refeições passam a ser constituídos de 2 papas salgados e 2 purês de frutas.
            Caso a criança já utilize fórmulas lácteas deve se iniciar aos 5-6 meses com 1 papa salgada e 2 purês de frutas. A partir dos 7º mês deverá ser oferecido 2 papas salgadas (almoço e jantar) e 2 purês de frutas (lanches no meio da manhã e da tarde).
A consistência inadequada dos alimentos compromete a ingestão adequada de nutrientes pela criança.  Por isso, no inicio da alimentação complementar, recomenda-se que os alimentos sejam preparados especialmente para ela.
É importante saber que sopas, sucos e comidas ralas não fornecem energia suficiente para a criança, por isso orienta-se iniciar a alimentação complementar na forma de purê de frutas e de papa salgada, ou seja, amassada.
            O purê de fruta deve ser realizado com uma fruta por vez, ou seja, ir experimentando uma fruta de cada vez, para que a criança acostume com o novo sabor e passe à aceita-la. Sempre que possível oferecer frutas diferentes, para que ela possa receber todas as vitaminas necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento.
** Muito importante: Não há necessidade de adicionar açúcar. O melhor é habituar a criança com os sabores naturais das frutas, pois passam a gostar dos alimentos da maneira como são apresentados pela primeira vez. Oferecer frutas da época, pois são mais saborosas. Optar por frutas maduras.
            A quantidade de comida é a criança que decide, de acordo com o seu apetite. No início, poucas colheradas já são suficientes e, ao poucos, esta quantidade irá aumentado naturalmente. A criança tem que sentir satisfeita, não há necessidade de limpar o prato. Comece com pequena quantidade e vai aumentando gradativamente.



• Cuidados higiênicos:
- Os alimentos devem ser preferencialmente preparados e servidos na hora,. Visando preservar seu valor nutritivo e a qualidade microbiológica;
- Utilizar água tratada, filtrada ou fervida para lavar e preparar os alimentos;
- Se houver necessidade de armazenamento: por no máximo 24 horas sob refrigeração;
- Evitar preparações para mais de um dia - se necessário, porcionar e congelar adequadamente. Sobras devem ser desprezadas;
- Não oferecer a criança durante este período alimentos preparados em lanchonetes e restaurantes;
- Observar higiene diária do local de prepare e de servir as refeições, bem como do manipulador dos alimentos.



A consistência inadequada dos alimentos compromete a ingestão adequada de nutrientes pela criança.  Por isso, no inicio da alimentação complementar, recomenda-se que os alimentos sejam preparados especialmente para ela.
É importante saber que sopas, sucos e comidas ralas não fornecem energia suficiente para a criança, por isso orienta-se iniciar a alimentação complementar na forma de purê de frutas e de papa salgada, ou seja, amassada.
            O purê de fruta deve ser realizado com uma fruta por vez, ou seja, ir experimentando uma fruta de cada vez, para que a criança acostume com o novo sabor e passe à aceita-la. Sempre que possível oferecer frutas diferentes, para que ela possa receber todas as vitaminas necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento.
** Muito importante: Não há necessidade de adicionar açúcar. O melhor é habituar a criança com os sabores naturais das frutas, pois passam a gostar dos alimentos da maneira como são apresentados pela primeira vez. Oferecer frutas da época, pois são mais saborosas. Optar por frutas maduras.
            A quantidade de comida é a criança que decide, de acordo com o seu apetite. No início, poucas colheradas já são suficientes e, ao poucos, esta quantidade irá aumentado naturalmente. A criança tem que sentir satisfeita, não há necessidade de limpar o prato. Comece com pequena quantidade e vai aumentando gradativamente.


Adriana Madeira 
Nutricionista
CRN3: 36565
Pós Graduada em Nutrição Clínica

Alimentação complementar



O QUE OFERECER?

O balanceamento nutricional consiste em verificar se a alimentação infantil contém todos os nutrientes básicos (energia, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais) e se a quantidade de cada um deles está adequada.
Recomenda-se introduzir os novos alimentos gradualmente, um de cada vez, a cada 3 a 7 dias. É muito comum a criança rejeitar novos alimentos, não devendo este fato ser interpretado como uma aversão permanente da criança ao alimento. Em média, a criança precisa ser exposta a um novo alimento de 8 a 10 vezes em diversas formas de preparação, para que o aceite bem.
Proteínas: São matérias-primas para a multiplicação de células e para o crescimento da criança. São construtores constituintes dos músculos, vísceras, ossos, pele, células do sangue, enzimas, anticorpos, hormônios. Entretanto, atingir as recomendações de proteínas para a criança é algo muito fácil.
Fontes:
Origem animal: Carnes (boi e frango), Miúdos (fígado bovino e de aves), leite e derivados  (queijo, coalhada, iogurte, requeijão...). E após os 8 meses pode-se acrescentar o ovo e após os 12 meses pode-se acrescentar o peixe. A carne suína pode ser acrescentada, porém com cautela, pois são ricas em gorduras saturadas.
Origem vegetal: Feijão, Lentilha, ervilha, soja, grão-de-bico.
Carboidratos: São os principais fornecedores de energia a ser utilizado pelo organismo da criança nos processos de crescimento, desenvolvimento e ainda para suas atividades diárias. A aceitação da criança pelo carboidrato é muito boa e estes devem ser à base de sua alimentação da criança. São encontrados em: arroz, macarrão, batata, mandioca, cará, pães, mandioquinha, bolachas, cereais matinais, farinhas, etc.
Gorduras: É uma forma secundária de energia para a criança. Apresentam um processo digestivo e absortivo mais lento e difícil. Portanto não se deve exagerar nas quantidades de gorduras a serem oferecidas para a criança. As melhores fontes de gordura estão nos óleos vegetais, azeite de oliva. É importante também evitar o excesso de gordura saturada e frituras, visando se precaver do aumento dos níveis de colesterol na infância.
Vitaminas e Minerais
Existe uma grande variedade de vitaminas e minerais; sendo que cada um deles desempenha uma função importante para o organismo da criança.  Exemplo de algumas vitaminas:
Vitamina A: Participa intensamente do crescimento, integridade da pele, visão e ainda aumenta resistência contra doenças infecciosas. As principais fontes são: vegetais amarelo-alaranjados (cenoura, abóbora, mamão, manga, etc.), vegetais verde-escuros (couve, espinafre, etc.), fígado, manteiga, leite integral e gema de ovo.
Vitamina C: É importante para regular o organismo e protegê-lo contra infecções. As melhores fontes são: frutas cítricas (laranja, limão, etc.), acerola, caju, goiaba, abacaxi, couve, espinafre, tomate, etc.
Cálcio: É fundamental para formação dos ossos, dentes e para a contração muscular. As principais fontes são: laticínios (leite, iogurte, queijos), brócolis, feijão, peixes e nozes.
Ferro: É importante para a formação das células vermelhas do sangue e previne a anemia. Boas fontes de ferro são: fígado, carnes vermelhas, gema de ovo, folhas verde-escuras, feijão, etc.
Entretanto, vale dizer que o ferro de origem animal (carnes) é muito melhor absorvido pelo organismo do que o de origem vegetal.
Sal:seu consumo naturalmente se eleva durante o desmame, porém deve ser controlado devido à limitada capacidade de concentração renal e também para não surgirem hábitos alimentares inadequados.
Água: a demanda hídrica eleva-se com o aumento do consumo de sódio. A água deve ser oferecida com frequência a criança, visando à manutenção hidroeletrolítico.

Alimentos que Devem ser Evitadas ou Contraindicados durante o 1º ano de vida

• Os de difícil mastigação e digestão: alimentos crus, frituras, linguiça, milho integral, feijão com casca, etc.;
• Os que oferecem risco de engasgos e asfixia: batata frita, frutas com semente, pipoca, etc.
Peixes e mariscos: são considerados alergênicos, portanto devem ter sua introdução retardada, de preferência, para o 2º ano de vida. Porém pode ser dado após o 1º ano!
Estar atendo a procedência devido ao risco de contaminação por metais pesados, principal mente mercúrio.
Chocolate e bebidas achocolatadas: são contraindicados devido ao risco de alergia e também interferência na absorção de minerais.
Mel: tem  implicado como única fonte alimentar que esporos de Clostridium botulinum, durante o primeiro ano de vida pode ocasionar botulismo devido às condições apropriadas no intestina da criança para sua germinação e produção de toxina.
Açúcar: limitar ao máximo sua ingestão. Doces e guloseimas são desaconselhados pois contem alto teor de açúcar - caloria vazia—alimenta sem nutrir.
Alimentos industrializados: são contraindicados devido aos seus aditivos alimentares (corantes, conservantes, estabilizantes, espessantes, etc.) que podem concorrer para intolerâncias e reações alérgicas, reações tóxicas entre outras.
Alimentos enlatados: podem estar contaminados por chumbo e representar risco para o lactante, podendo gerar intoxicação aguda pelo efeito cumulativo.
Chá: pode saciar a criança, principalmente  quando  adoçado, comprometendo seu apetite para o de leite e também perturbar o reflexo de sucção, diminuindo seu interesse pela amamentação. Alguns chás como o chá preto e mate, contem tanino e polifenóis de alto peso molecular, que interferem na absorção de ferro.
Café: não oferece contribuição nutricional e contem cafeína que age como estimulante podendo levar a irritabilidade na criança.

Sucos artificiais: calorias vazias. Não oferecem nada além de açúcar, essências, corantes artificiais.
Refrigerantes: contraindicados, pois além de não terem nada a contribuir em termos nutricionais, contem polifenóis, que diminuem a absorção do ferro não heme e favorecem a formação de hábitos alimentares inadequados .
Alimentos a base de trigo: possibilidade de desenvolver intolerância ao glúten - sua introdução deve ser retardada o máximo possível (nunca antes dos 6 meses).

Como montar um prato adequado após os 6 meses?
Simples comece utilizando um componente de cada grupo alimentar:
1 Cereal—Ex.: Arroz, fubá, quinoa, aveia, milho, macarrão...
1 Carne macia bovina ou ave, fígado de galinha ou bovino.
1 Legumes—Ex.: Cenoura, abobrinha, chuchu, vagem, abóbora...
1 Tubérculo — Ex.:   Batata, batata-doce, inhame, cara, mandioca, mandioquinha salsa...
1 Verdura—Ex.: Escarola, alface, acelga, agrião, brócolis, couve-flor...
1 Leguminosa—Ex.: Feijão (sem casca no inicio), lentilha, ervilha, grão de bico, soja...
Temperos: Sal, alho e cebola (todos em pequena quantidade, se for possível não adicione sal).
           
Importante!
Não deixe sua criança trocar as refeições principais pelo leite materno ou outro leite.
O leite deve ser oferecido em períodos contrários ao das refeições!

Sempre observar a tolerância e aceitação da criança. Observar alergias, enjoos ou vômitos ao ingerir algum alimento!

Sempre que surgir dúvidas consulte a nutricionista ou pediatra!


Adriana Madeira 
Nutricionista
CRN3: 36565
Pós Graduada em Nutrição Clínica