Pequenas orientações!
A
alimentação exerce um papel fundamental sobre a saúde da criança. O estímulo ao
aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida, aliado à introdução da
alimentação complementar adequada até o 2º ano de idade, são determinantes na
formação de hábitos alimentares mais saudáveis. Hábitos adquiridos no decorrer
da infância e da adolescência são fáceis de serem mantidos na vida adulta e
durante o envelhecimento. As práticas alimentares formam os hábitos que
adotamos e que seguimos por toda a vida!
Atualmente,
com a modernidade e a facilidade de acesso a produtos industrializados cheios
de sal, açúcar e gorduras, a saúde das pessoas vem se modificando e as doenças
como obesidade, diabetes e hipertensão tem aumentado muito, atingindo nossas
crianças mais precocemente.
Os
primeiros anos de vida de uma criança especialmente os dois primeiros anos são
caracterizados por crescimento acelerado e enormes aquisições no processo de
desenvolvimento, incluindo habilidades para receber, mastigar e digerir outros
alimentos, além do leite materno, e no autocontrole do processo de ingestão de
alimentos para atingir o padrão alimentar cultural do adulto.
Para
tentar prevenir ou reverter este quadro e melhorar a qualidade de vida de
nossas crianças, estamos apresentando estas orientações, que tem por objetivo
principal orientar os pais, familiares e cuidadores a praticarem escolhas
alimentares mais saudáveis no momento de alimentar as suas crianças, garantindo
crescimento e desenvolvimento adequados e saúde para a vida toda.
Alimentação
nos primeiros 6 meses de vida
O
aleitamento materno exclusivo significa que a mãe deve dar somente o leite do
seu peito para o seu bebê durante os seis primeiros meses de vida. Ou seja, só
leite materno, sem chás, sem águas, sem sucos, sem outros leites e sem qualquer
tipo de alimento líquido ou sólido.
Alimentação
após os 6 meses de vida
A
partir dos 6 meses, as necessidades nutricionais da criança já não são
atendidas só com o leite materno, embora este continua sendo uma fonte
importante de nutrientes.
A
partir desta idade, a criança já apresenta maturidade fisiológica e neurológica
para receber outros alimentos. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve
continuar a mamar no peito até 2 anos. O leite materno continua alimentando a
criança e protegendo de doenças.
Se
a criança estiver mamando no peito, aos 6 meses deve-se oferecer três refeições
por dia com alimentos complementares, mais o leite materno. Essas refeições
constituem de dois purês de fruta (fruta amassada) e uma papa salgada
(amassada), pois contribuem com o fornecimento de energia, proteína e
micronutrientes, além de preparar a criança para a formação de hábitos
alimentares saudáveis no futuro. A partir do 7º mês até 11 meses essas
refeições passam a ser constituídos de 2 papas salgados e 2 purês de frutas.
Caso
a criança já utilize fórmulas lácteas deve se iniciar aos 5-6 meses com 1 papa
salgada e 2 purês de frutas. A partir dos 7º mês deverá ser oferecido 2 papas
salgadas (almoço e jantar) e 2 purês de frutas (lanches no meio da manhã e da
tarde).
A
consistência inadequada dos alimentos compromete a ingestão adequada de
nutrientes pela criança. Por isso, no
inicio da alimentação complementar, recomenda-se que os alimentos sejam
preparados especialmente para ela.
É
importante saber que sopas, sucos e comidas ralas não fornecem energia
suficiente para a criança, por isso orienta-se iniciar a alimentação
complementar na forma de purê de frutas e de papa salgada, ou seja, amassada.
O purê de fruta deve ser realizado
com uma fruta por vez, ou seja, ir experimentando uma fruta de cada vez, para
que a criança acostume com o novo sabor e passe à aceita-la. Sempre que
possível oferecer frutas diferentes, para que ela possa receber todas as
vitaminas necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento.
** Muito importante: Não há necessidade de adicionar açúcar. O melhor é habituar
a criança com os sabores naturais das frutas, pois passam a gostar dos
alimentos da maneira como são apresentados pela primeira vez. Oferecer frutas
da época, pois são mais saborosas. Optar por frutas maduras.
A quantidade de comida é a criança
que decide, de acordo com o seu apetite. No início, poucas colheradas já são
suficientes e, ao poucos, esta quantidade irá aumentado naturalmente. A criança
tem que sentir satisfeita, não há necessidade de limpar o prato. Comece com
pequena quantidade e vai aumentando gradativamente.
• Cuidados higiênicos:
- Os alimentos devem ser
preferencialmente preparados e servidos na hora,. Visando preservar seu valor
nutritivo e a qualidade microbiológica;
- Utilizar água tratada, filtrada ou
fervida para lavar e preparar os alimentos;
- Se houver necessidade de armazenamento:
por no máximo 24 horas sob refrigeração;
- Evitar preparações para mais de um
dia - se necessário, porcionar e congelar adequadamente. Sobras devem ser
desprezadas;
- Não oferecer a criança durante este
período alimentos preparados em lanchonetes e restaurantes;
- Observar higiene diária do local de
prepare e de servir as refeições, bem como do manipulador dos alimentos.
A consistência inadequada
dos alimentos compromete a ingestão adequada de nutrientes pela criança. Por isso, no inicio da alimentação
complementar, recomenda-se que os alimentos sejam preparados especialmente para
ela.
É importante saber que sopas, sucos e
comidas ralas não fornecem energia suficiente para a criança, por isso
orienta-se iniciar a alimentação complementar na forma de purê de frutas e de
papa salgada, ou seja, amassada.
O
purê de fruta deve ser realizado com uma fruta por vez, ou seja, ir
experimentando uma fruta de cada vez, para que a criança acostume com o novo
sabor e passe à aceita-la. Sempre que possível oferecer frutas diferentes, para
que ela possa receber todas as vitaminas necessárias para o seu crescimento e
desenvolvimento.
** Muito importante: Não há necessidade de adicionar açúcar. O melhor é habituar a
criança com os sabores naturais das frutas, pois passam a gostar dos alimentos
da maneira como são apresentados pela primeira vez. Oferecer frutas da época,
pois são mais saborosas. Optar por frutas maduras.
A
quantidade de comida é a criança que decide, de acordo com o seu apetite. No
início, poucas colheradas já são suficientes e, ao poucos, esta quantidade irá
aumentado naturalmente. A criança tem que sentir satisfeita, não há necessidade
de limpar o prato. Comece com pequena quantidade e vai aumentando
gradativamente.
Adriana Madeira
Nutricionista
CRN3: 36565
Pós Graduada em Nutrição Clínica
Nenhum comentário:
Postar um comentário