segunda-feira, 13 de julho de 2015

ALIMENTAÇÃO INFANTIL


Pequenas orientações!



            A alimentação exerce um papel fundamental sobre a saúde da criança. O estímulo ao aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida, aliado à introdução da alimentação complementar adequada até o 2º ano de idade, são determinantes na formação de hábitos alimentares mais saudáveis. Hábitos adquiridos no decorrer da infância e da adolescência são fáceis de serem mantidos na vida adulta e durante o envelhecimento. As práticas alimentares formam os hábitos que adotamos e que seguimos por toda a vida!
            Atualmente, com a modernidade e a facilidade de acesso a produtos industrializados cheios de sal, açúcar e gorduras, a saúde das pessoas vem se modificando e as doenças como obesidade, diabetes e hipertensão tem aumentado muito, atingindo nossas crianças mais precocemente.
            Os primeiros anos de vida de uma criança especialmente os dois primeiros anos são caracterizados por crescimento acelerado e enormes aquisições no processo de desenvolvimento, incluindo habilidades para receber, mastigar e digerir outros alimentos, além do leite materno, e no autocontrole do processo de ingestão de alimentos para atingir o padrão alimentar cultural do adulto.
            Para tentar prevenir ou reverter este quadro e melhorar a qualidade de vida de nossas crianças, estamos apresentando estas orientações, que tem por objetivo principal orientar os pais, familiares e cuidadores a praticarem escolhas alimentares mais saudáveis no momento de alimentar as suas crianças, garantindo crescimento e desenvolvimento adequados e saúde para a vida toda.



Alimentação nos primeiros 6 meses de vida
            O aleitamento materno exclusivo significa que a mãe deve dar somente o leite do seu peito para o seu bebê durante os seis primeiros meses de vida. Ou seja, só leite materno, sem chás, sem águas, sem sucos, sem outros leites e sem qualquer tipo de alimento líquido ou sólido.

Alimentação após os 6 meses de vida
            A partir dos 6 meses, as necessidades nutricionais da criança já não são atendidas só com o leite materno, embora este continua sendo uma fonte importante de nutrientes.
            A partir desta idade, a criança já apresenta maturidade fisiológica e neurológica para receber outros alimentos. Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve continuar a mamar no peito até 2 anos. O leite materno continua alimentando a criança e protegendo de doenças.
            Se a criança estiver mamando no peito, aos 6 meses deve-se oferecer três refeições por dia com alimentos complementares, mais o leite materno. Essas refeições constituem de dois purês de fruta (fruta amassada) e uma papa salgada (amassada), pois contribuem com o fornecimento de energia, proteína e micronutrientes, além de preparar a criança para a formação de hábitos alimentares saudáveis no futuro. A partir do 7º mês até 11 meses essas refeições passam a ser constituídos de 2 papas salgados e 2 purês de frutas.
            Caso a criança já utilize fórmulas lácteas deve se iniciar aos 5-6 meses com 1 papa salgada e 2 purês de frutas. A partir dos 7º mês deverá ser oferecido 2 papas salgadas (almoço e jantar) e 2 purês de frutas (lanches no meio da manhã e da tarde).
A consistência inadequada dos alimentos compromete a ingestão adequada de nutrientes pela criança.  Por isso, no inicio da alimentação complementar, recomenda-se que os alimentos sejam preparados especialmente para ela.
É importante saber que sopas, sucos e comidas ralas não fornecem energia suficiente para a criança, por isso orienta-se iniciar a alimentação complementar na forma de purê de frutas e de papa salgada, ou seja, amassada.
            O purê de fruta deve ser realizado com uma fruta por vez, ou seja, ir experimentando uma fruta de cada vez, para que a criança acostume com o novo sabor e passe à aceita-la. Sempre que possível oferecer frutas diferentes, para que ela possa receber todas as vitaminas necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento.
** Muito importante: Não há necessidade de adicionar açúcar. O melhor é habituar a criança com os sabores naturais das frutas, pois passam a gostar dos alimentos da maneira como são apresentados pela primeira vez. Oferecer frutas da época, pois são mais saborosas. Optar por frutas maduras.
            A quantidade de comida é a criança que decide, de acordo com o seu apetite. No início, poucas colheradas já são suficientes e, ao poucos, esta quantidade irá aumentado naturalmente. A criança tem que sentir satisfeita, não há necessidade de limpar o prato. Comece com pequena quantidade e vai aumentando gradativamente.



• Cuidados higiênicos:
- Os alimentos devem ser preferencialmente preparados e servidos na hora,. Visando preservar seu valor nutritivo e a qualidade microbiológica;
- Utilizar água tratada, filtrada ou fervida para lavar e preparar os alimentos;
- Se houver necessidade de armazenamento: por no máximo 24 horas sob refrigeração;
- Evitar preparações para mais de um dia - se necessário, porcionar e congelar adequadamente. Sobras devem ser desprezadas;
- Não oferecer a criança durante este período alimentos preparados em lanchonetes e restaurantes;
- Observar higiene diária do local de prepare e de servir as refeições, bem como do manipulador dos alimentos.



A consistência inadequada dos alimentos compromete a ingestão adequada de nutrientes pela criança.  Por isso, no inicio da alimentação complementar, recomenda-se que os alimentos sejam preparados especialmente para ela.
É importante saber que sopas, sucos e comidas ralas não fornecem energia suficiente para a criança, por isso orienta-se iniciar a alimentação complementar na forma de purê de frutas e de papa salgada, ou seja, amassada.
            O purê de fruta deve ser realizado com uma fruta por vez, ou seja, ir experimentando uma fruta de cada vez, para que a criança acostume com o novo sabor e passe à aceita-la. Sempre que possível oferecer frutas diferentes, para que ela possa receber todas as vitaminas necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento.
** Muito importante: Não há necessidade de adicionar açúcar. O melhor é habituar a criança com os sabores naturais das frutas, pois passam a gostar dos alimentos da maneira como são apresentados pela primeira vez. Oferecer frutas da época, pois são mais saborosas. Optar por frutas maduras.
            A quantidade de comida é a criança que decide, de acordo com o seu apetite. No início, poucas colheradas já são suficientes e, ao poucos, esta quantidade irá aumentado naturalmente. A criança tem que sentir satisfeita, não há necessidade de limpar o prato. Comece com pequena quantidade e vai aumentando gradativamente.


Adriana Madeira 
Nutricionista
CRN3: 36565
Pós Graduada em Nutrição Clínica

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